quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O arquiteto, o poder e o planejamento urbano

Encontrei um texto sobre Planejamento Urbano no blog do prof. Mario Yoshinaga o Qualidade Urbana. Há uma parte do texto que me fez refletir sobre a diferença de poder do arquiteto quando está projetando um espaço público ou um espaço arquitetônico.
Vejam o trecho abaixo com um link para o texto integral.

Como se planeja uma praça? Um local de uso público difere do espaço arquitetônico, onde o arquiteto impõe algumas limitações, como por onde entrar (ao definir a posição das portas), e por onde olhar o mundo exterior (ao posicionar e dimensionar as janelas), e até controlar a temperatura, a umidade, a iluminação e o nível de ruídos que as pessoas vão receber. O arquiteto tem poderes de condicionar o uso do espaço. Pode-se dizer que tem esse poder de impor, e que incorre às vêzes em situações de desconforto quando decide que o espaço, a estrutura, os fechamentos e aberturas, além dos materiais, estão sendo utilizados como elementos escultóricos, colocando o usuário em plano secundário. Enfim, utiliza o seu projeto em benefício próprio - de auto promoção.






No espaço de uso publico ocorre exatamente o oposto. Não se obriga alguém a circular onde o caminho fica melhor como composição visual, nem a sentar num banco de jardim porque o arquiteto quer impor de terminados usos. Cada um circula como quizer, até sobre o gramado; senta onde quizer, até mesmo no chão, desprezando os bancos mal posicionados. E vandaliza os ambientes que não correspondem às suas necessidades de uso do espaço público.




Veja mais em...
PLANEJAMENTO URBANO- LIÇÃO 2

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Beleza na favela

Que beleza pode existir na favela?
Há algo de bom a ser extraído (ou apreciado) de lá?

Veja e responda por você mesmo!

Estetica e favela

sexta-feira, 10 de julho de 2009

PROCESSO DE PLANEJAMENTO URBANO

PLANEJAMENTO

É o processo de aprendizagem social no qual os atores sociais e as representações do Estado, constroem uma visão coletiva da realidade para a escolha de ações necessárias e adequadas à construção do futuro desejado.


PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

É processo técnico e político de decisão compartilhada e concensuada sobre as ações necessárias ao desenvolvimento territorial.

É um processo que assegura o envolvimento efetivo das representação territoriais na compreensão da realidade e na definição das prioridades.

Princípios:
• Participação ativa dos atores sociais.
• Protagonismo e autonomia da população e suas organizações.
• Multiplicidade de abordagens.


IMPORTÂNCIA DO PROCESSO
Para dentro do território:
• Empoderamento das pessoas e comunidades;
• Fortalecimento dos laços de identidade territorial;
• Construção de estratégias sustentáveis, pela crítica ao modelo adotado.

Para fora do território:
• Visibilidade do território como unidade de desenvolvimento;
• Identidade como marca facilitadora de relações de auxílio;
• Fortalecimento da competitividade sistêmica do território;


IMPORTÂNCIA DO PRODUTO
Para dentro do território:
• Instrumento de gestão participativa;
• Controle social sobre as direções do processo de desenvolvimento;

Para fora do território:
• Atração de investidores novos e diversificados;
• Articulação de políticas públicas e orçamentos.


DIMENSÕES DO PLANEJAMENTO:
Econômica - Resultados econômicos com níveis de eficiência através da capacidade de usar e articular recursos locais para gerar oportunidades de trabalho e renda.

Sócio-Cultural - Mais igualdade social, através da intensa participação dos cidadãos e cidadãs nas estruturas do poder.

Político-Institucional - Novas institucionalidades que permitam a construção de políticas territoriais negociadas.

Ambiental - Compreensão do meio ambiente como ativo do desenvolvimento, considerando o princípio da sustentabilidade, enfatizando o conceito de gestão da base de recursos naturais.


ENFOQUES DO PLANEJAMENTO
• Percepção integral do território;
• Construção de alianças;
• Articulação entre as demandas sociais e as ofertas das políticas públicas;
• Descentralização;
• Partir do geral para o específico;
• Inter-relações entre o rural e o urbano;
• Integração com os poderes públicos e conselhos municipais.
• Reúne a visão da população;
• Leva a tomada de decisão para a população;
• Exclui o assistencialismo;
• Permite que os participantes fixem necessidades e superem problemas.


ETAPAS DO PLANEJAMENTO TERRITORIAL
Preparação – Mobilização, constituição de equipe;
Conhecimento crítico da realidade – Levantamento e sistematização de dados;
Planificação – Declaração do futuro desejado, ações previstas.


PLANEJAMENTO INTERATIVO

É o planejamento urbano feito com a influência direta do urbanista e da administração municipal com os grupos sociais em atuação nos bairros. A visão global dos urbanistas e administradores em relação à cidade é muito importante em todo o processo.


O PAPEL DO ARQUITETO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

A sociedade espera do arquiteto uma contribuição eficaz, através de propostas de organização física do espaço, que sirvam de base para o uso do solo urbano. É fundamental que o profissional o tenha o bom conhecimento do meio físico, natural ou edificado.


Ana Cunha Araújo

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PLANEJAMENTO URBANO - Escrito por Mário Yoshinaga, resumido por Ana M. C. Cunha

Eis a primeira figura que deveria ser apresentada nas nossas aulas de Planejamento Urbano e Territorial nas escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

Deveríamos começar com o primeiro grande loteamento urbano, que foram as capitanias hereditárias, que "fatiou” o Brasil, do Oceano Atlântico em direção a Oeste, até o Meridiano do Tratado de Tordesilhas.

Além dos beneficiados pelo Monarca, nenhum cidadão tinha direitos de propriedade. Para não ficar com terras improdutivas, criaram-se as Sesmarias - inicialmente concessões de uso.

A cultura da capitania hereditária continuou. Assim, as propriedades foram passando de geração em geração, criando uma casta que sobrevive da venda de terras, enquanto muita gente que vive de agricultura não tem renda suficiente para adquirir suas terras. Apela-se para as invasões (sem-terras) manobradas politicamente. Esses, podem até receber indenizações pelas terras tomadas, mas podem também beneficiar-se de valorizações das outras terras vizinhas, uma vez que o governo acaba investindo em infra-estrutura para os recém empossados.

Os motivos que levaram tanta gente a abandonar os campos e transferir-se para o meio urbano (Êxodo Rural), têm também a responsabilidade dos donos de terra rural em manter o atrazo tecnológico em suas fazendas e a miserabilidade de uma condição de trabalho com resquícios da escravidão: a servidão, onde as pessoas trabalham para manterem-se vivas, porém endividadas e policiadas.

Até os anos setenta ainda existiam grandes empresas que atuavam na atividade de locação de imóveis, e elas construíam prédios com essa finalidade. A locação foi então um negócio lucrativo, e os investimentos privados em habitação conseguiam suprir a demanda da classe media. Os de menor renda contavam com a produção dos Institutos de Aposentadoria e Pensões, dos Industriários, Comerciários, etc. que construíam conjuntos residenciais. Extinguiram-se os Institutos e criou-se um único Instituto, o INPS que virou INSS. Acabaram-se as construções residenciais dos IAPs e fundou-se o BNH, Banco Nacional da Habitação. Gastou-se bilhões e o déficit habitacional permaneceu o mesmo.

O próprio BNH e Cohabs passaram a construir na periferia urbana, induzindo a expansão urbana e levando a infra-estrutura para esses conjuntos, valorizando propriedades particulares.

Os antigos empresários que atuavam na área de construir para alugar, passaram a utilizar o dinheiro da Caixa Econômica Federal, para construir prédios residenciais - agora para vender. Como não estavam mais construindo para seu patrimônio, a qualidade do projeto e da construção passou a ser apenas para atrair o comprador e atender, burlar ou contornar a lei.

Sem qualidade de projeto, os arquitetos nada mais tinham a oferecer a não ser a sua condição de legalizar os projetos, alugando o seu CREA e funcionando como corretor de aprovação de projetos na Prefeitura.

Os lotes clandestinos surgiram em resposta a legislação que obrigava os loteadores a implantar toda a rede de infra-estrutura, inviabilizando os lotes populares.

A cultura das Capitanias Hereditárias e das Sesmarias tomou de assalto o Poder Público, pois em muitas cidades, a Zona Urbana inclui verdadeiras áreas que ainda permanecem como Rurais, aguardando a oportunidade de promover um loteamento. A inadimplência de impostos de propriedades urbanas é em geral alta, assim como a prática de "perdões" de IPTU muito frequentes, numa verdadeira "ação entre amigos".


Maiores detalhes em: http://qualidadeurbana.blogspot.com/2007/10/planejamento-urbano-lio-1.html

segunda-feira, 15 de junho de 2009

PLANEJAMENTO URBANO 2 - Escrito por Mário Yoshinaga e resumido por Ana M. C. Cunha

Um aspecto importante do Planejamento Urbano, principalmente do Urbanismo é o conhecimento, mesmo que superficial, do comportamento das pessoas em ambiente público.

Lembrando o livro Dimensão Oculta, de Edward T. Hall, o comportamento tanto dos animais como dos homens diferem pela própria natureza e pela cultura. Enquanto os cisnes evitam se aproximarem, os leões marinhos se aglomeram, quase que se empilhando uns sobre os outros.

Enquanto os escandinavos procuram manter-se distantes uns dos outros (...), os latinos gostam da proximidade - são gregários. O (...) arquiteto finlandês, Kari Yarnefelt observou que indo à praia de Copacabana numa manhã, encontrou-a deserta e por isso agradável, pelos padrões escandinavos. A sua surpresa, foi que aos poucos outras pessoas chegaram à praia, e foram se instalando ao redor de sua familia, quando havia todo o restante da praia completamente disponivel.

(...). O arquiteto tem poderes de condicionar o uso do espaço. Pode-se dizer que tem esse poder de impor, e que incorre às vêzes em situações de desconforto quando decide que o espaço, a estrutura, os fechamentos e aberturas, além dos materiais, estão sendo utilizados como elementos escultóricos, colocando o usuário em plano secundário. Enfim, utiliza o seu projeto em benefício próprio - de auto promoção.

No espaço de uso publico ocorre exatamente o oposto. Não se obriga alguém a circular onde o caminho fica melhor como composição visual, nem a sentar num banco de jardim porque o arquiteto quer impor de terminados usos. Cada um circula como quizer, até sobre o gramado; senta onde quizer, até mesmo no chão, desprezando os bancos mal posicionados. E vandaliza os ambientes que não correspondem às suas necessidades de uso do espaço público.

O Brasil surgiu com donos (capitanias hereditárias), concessões de terras (sesmarias) e latifundiários (terras sem uso), e propriedades que passam de geração em geração com impostos pífios, deixando a maior parte da população rural sem condições de desenvolvimento futuro por exclusão de terra.

Assim, é interessante estudar esse comportamento do brasileiro em espaço público, onde considera que o território público é terra de ninguém, os recursos naturais são para serem depredados e explorados sem nenhuma preocupação de extinção, etc.

É também interessante saber como se formou essa cultura da depredação, que deve ter-se iniciado com as capitanias hereditárias e sesmarias (afinal, o que os sesmeiros produziam?).

Deixo algmas questões para serem respondidas.
* O espirito do latifundio persiste nas áreas urbanas?
* A reforma agrária não poderia ser simplesmente resolvidas pelos altos impostos de herança sobre imóveis, como ocorre no Japão, Estados Unidos e outros países, onde se taxa até 60% sobre o valor do imóvel?
* Por que o brasileiro não tem amor a propriedade, com a maioria dos imoveis sem acabamentos e sem manutenção?

Mário Yoshinaga

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Rio Branco Acre Divisão Regional de Áreas Urbanas

A Prefeitura Municipal de Rio Branco divide a cidade em sete áreas urbanas chamadas regionais.



Mapa da Divisao Regional de Rio Branco Acre
Áreas Urbanas - Mapa da Divisão Regional de Rio Branco do Acre


Ana Cunha Araújo

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INTERAÇÃO URBANO-RURAL Rio Branco - Acre



Rio Branco ACRE Um Estudo Urbanistico Planejamento Urbano - Áreas Urbanas


Como parte da avaliação das disciplinas de Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana, os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO, em Rio Branco, Acre, fizeram um Estudo Urbanístico da cidade de Rio Branco - Acre.

Adotou-se a divisão proposta pela Prefeitura Municipal de Rio Branco, que considera a cidade como um conjunto de sete áreas urbanas chamadas regionais.

Veja aqui o mapa da Divisão Regional de Rio Branco - Acre.

As turmas desenvolveram pesquisas dentro de cada regional a fim de descobrir a cidade, a história dos bairros, o meio ambiente urbano, suas peculiaridades e problemas. As próximas postagens serão publicações de resumos do material elaborado pelos alunos.

Conheça um pouco desse lugar tão especial:

Estudo Urbanístico da Regional I de Rio Branco - Acre



Estudo Urbanístico da Regional II de Rio Branco - Acre
- Expansão Regional de Rio Branco.

- Infraestrutura Urbana da Regional II - Rio Branco - Acre
* Saneamento - Água e Esgoto
* Calçamento e Pavimentação
* Energia, Economia e Transporte
* Saúde e Educação
* Aspectos Ambientais
* Esporte, Cultura e Lazer

Material Adicional:

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Infraestrutura Urbana de Rio Branco Acre - Regional II - Aspectos ambientais e Saneamento

Os principais problemas ambientais encontrados na Regional II estão relacionados ao Rio Acre e ao Igarapé São Francisco.


Rio Branco Acre - Regional II - Alagação de 2009

Fonte: http://www.pmrb.ac.gov.br/


Nos períodos de chuvas intensas várias áreas de Bairros próximos ficam alagadas e por isso, são interditadas pela Defesa Pública - o que não impede que vários moradores insistam em continuar residindo nesses locais.

Outros problemas de visível impacto ambiental nessas áreas é a presença de lixo depositado nas ruas e nos rios, assim como as condições precárias de saneamento com esgoto a céu aberto.

Impacto ambiental lixo no Igarape Sao Francisco Rio Branco Acre Regional II
Rio Branco Acre - Regional II - Impacto ambiental do lixo no Igarapé São Francisco

Foto de Talita Oliveira,

Fonte: http://omergulhoacreano.blogspot.com/


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FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo.
ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
SÉRIE: 3o Ano.
ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.


INTERAÇÃO URBANO-RURAL Rio Branco - Acre

Site de Pesquisa:
http://www.ac.gov.br/



domingo, 10 de maio de 2009

Rio Branco-Ac - REGIONAL I

"A maior atração de uma cidade é a qualidade de vida de seus moradores." - Jaime Lerner

A Regional I é constituída de 10 (dez) bairros: Cidade Nova, Bairro do Quinze, 06 de Agosto, Triângulo Velho, Triângulo Novo, Taquari, Comara, Loteamento Alzira Cruz, Loteamento Praia do Amapá e Amapá.


1. HISTÓRIA
Rio Branco foi fundada por Neutel Maia, em 1882. Naquele tempo ainda era um simples povoado, não era mais que uma clareira na mata, onde começaram a ser construídas as edificações de uso residenciais e comerciais que seguiam o traçado do rio Acre. O primeiro nome do povoado foi Volta da Empresa.

A própria cidade teve como segundo nome Villa Rio Branco e se concentrava na margem direita do rio, hoje conhecida como 2º Distrito. Em 1908, a sede da prefeitura mudou-se para a margem esquerda, atual 1º Distrito, iniciando assim a futura mudança da cidade para aquela margem.

O 2º Distrito é formado por um importante conjunto de bens arquitetônicos que retratam um largo período da historia acreana. Nele são encontrados monumentos naturais e culturais do Estado do Acre - como a histórica Gameleira, Tentamen, Cine-Teatro Recreio, Monumento erguido a Bandeira Acreana, casas comerciais e residências antigas.


2. ORIGEM DE ALGUNS BAIRROS

Cidade Nova
A formação do bairro Cidade Nova deu-se a partir da década de 70, quando os governos Federal e Estadual implantaram diversos programas de desenvolvimento econômico que visavam substituir a tradicional atividade extrativa da borracha pela pecuária. Desse modo, várias áreas de terras foram vendidas para empresários do sul do país que substituíram seringais por fazendas de gado.

Atualmente neste bairro existem alguns equipamentos que são relevantes para a cidade de Rio Branco: a Casa Rosa Mulher, construída em 1993; o Sindicato dos Extrativistas e Trabalhadores Assemelhados de Rio Branco e o Terminal Rodoviário de Rio Branco, construído em 1974.

Futuro bairro Cidade Nova, década de 60.

Quinze
A origem do bairro Quinze se confunde com a origem da própria cidade de Rio Branco, ocorreu ainda durante o período da “Revolução Acreana” no inicio do século XX. Sua ocupação deu-se em uma área fora do perímetro do povoado Volta da Empresa, em um lugar que serviu como acampamento ao 15º Batalhão de Infantaria do Exército. Muitos comerciantes se instalaram nas proximidades daquela área para atender aos soldados e oficiais brasileiros, iniciando o bairro.

Ao fundo, Centro comercial de Rio Branco - primeira rua da cidade, hoje Rua 17 de Novembro, também chamada de Rua Eduardo Asmar.


06 de Agosto
O bairro Seis de Agosto teve sua formação em terras do Seringal Empresa, situado à margem direita do rio Acre. A Rua Seis de Agosto é uma das primeiras de Rio Branco. Ela surge de um varadouro que ligava o seringal Catuaba ao seringal Empresa, por onde eram transportadas mercadorias e borrachas utilizando animais de carga.

Rua Portugal - Alagação de 1941 - Enchente do rio atingindo o bairro.
Acervo: SEPLAN. Acervo Digital: Memorial dos Autonomistas.


Taquari
O Bairro Taquari tem esse nome em homenagem ao primeiro avião a chegar no Acre, em 1936. A área só foi ocupada em 1981.

O processo de ocupação dessa região deve-se aos movimentos sócio-econômicos da década de 70. Naquela época os governos Federal e Estadual implantaram diversos programas de desenvolvimento econômico que visavam substituir a tradicional atividade extrativa da borracha pela pecuária. Para tanto diminuíram os financiamentos que eram concedidos aos seringais e criaram vários incentivos para empresários do sul do país, para que montassem fazendas de gado na região. Com a chegada dos “paulistas” e a implantação das grandes fazendas de criação de gado na década de 70 começaram a ocorrer invasões em terrenos da periferia da cidade por parte dos seringueiros que não tinham mais trabalho em suas regiões de origem.

A invasão e formação do bairro do Taquari se deram como parte deste mesmo movimento. Em 1986, este bairro já era uma das principais áreas de invasão da cidade.


3. PLANEJAMENTO URBANO

3.1 Organização
No mapa da regional é fácil identificar a sua divisão, porém, quando visitamos, encontramos dificuldade em identificar onde começava e terminava cada bairro. Nem mesmo os moradores sabiam informar com exatidão.

No Bairro do Quinze, por exemplo, numa mesma rua entrevistamos moradores que diziam que estávamos neste bairro enquanto que outros diziam que estávamos no Cidade Nova.

Como a maioria dos bairros surgiu de invasão, os lotes não são organizados nem bem divididos. É como se a população tivesse entrando de qualquer jeito e tomando posse.

3.2 Identidade Regional
A cultura é a peça chave para a interpretação do espaço. No 2º Distrito identificamos vários elementos da época em que surgiram os bairros, que não conseguimos observar em nenhuma outra área da cidade de Rio Branco. Podemos usar como exemplo o Calçadão da Gameleira, uma área tradicional que cria uma singularidade ao lugar.

Calçadão da Gameleira. À esquerda Passarela Joaquim Macedo. À direita a Rua 17 de Novembro.


3.3 Morfologia Urbana

3.3.1 Densidade populacional
De acordo com dados coletados na Prefeitura Municipal, a população da Regional l é em torno de 24 mil habitantes.

3.3.2 Uso
Na maioria dos bairros o uso é predominantemente residencial. Porém, nas áreas cortadas pela Via Chico Mendes, a área comercial é bastante desenvolvida.

Via Chico Mendes - Área comercial.


Bairro do Amapá - Área residencial, com características de área rural.


3.3.3 Pontos Focais
São pontos ou áreas consideradas atrativas de pessoas e, por isto auxiliam a orientação e identificação. Nessa regional identificamos o Parque Capitão Ciríaco e o Calçadão da Gameleira.

Terminal Rodoviário


Parque Capitão Ciríaco



Calçadão da Gameleira


3.3.4 Marcos Visuais
Elementos que se destacam visualmente na área considerada, tornando-se balizas ou referências - é o caso do Monumento à bandeira acriana, na Gameleira e a caixa d’água do 2º Distrito, na Rua 06 de agosto.

Monumento à Bandeira Acriana, no Calçadão da Gameleira.

Caixa d’água do 2º Distrito


4. PROBLEMAS DA REGIONAL I

Tendo em vista as visitas nos bairros, entrevistas realizadas com moradores e Coordenador da Regional I, senhor Amarílio, concluímos que o maior problema dessa regional está relacionado à falta de infraestrutura. Em grande parte dos bairros a questão de esgoto é resolvida por meio de fossas, enquanto que o abastecimento de água é feito por meio de poços. Somente as principais vias possuem pavimentação.

O segundo maior problema é fundiário. Em praticamente todos os bairros existe esse problema, uma vez que a maioria deles é fruto de invasão.


5. CONCLUSÃO
Concluímos que, apesar dessa ser a primeira regional da cidade, necessita de maior atenção por parte dos órgãos competentes, pois apesar contar com infraestrutura nas áreas mais próximas ao centro da cidade, as áreas de periferia se mostram precárias, especialmente nas proximidades do rio Acre.


6. FOTOS
Cidade Nova

Ligações clandestinas de energia elétrica.


Via residencial, sem pavimentação e passeio público.


Triângulo Velho

Pavimentação de tijolos, sem passeio público.

Via sem pavimentação.


Taquari

Quadra de esportes necessitando manutenção.


Via sem pavimentação e passeio público.


06 de Agosto

Lixo jogado no Rio Acre.
População retirando móveis das residências, devido à alagação que atingiu parte da regional.


FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana
ORIENTAÇÃO: Profa. Ana Cunha Araújo
ALUNOS: Elaiane N. N. Sales, Maria Gabrielle M. Miguéis e Rafael V. Eluan.
Pesquisa feita em Março de 2009.

sábado, 9 de maio de 2009

Expansão das Áreas Urbanas de Rio Branco Acre - Regional II

Os gráficos abaixo mostram a expansão das áreas urbanas de Rio Branco, de 1948 até 2000. Podemos observar que no período de 1948 até 1970 a expansão na Regional II foi lenta. No entanto, no período de 1970 até 1985 houve uma grande explosão demográfica, que povoou quase todo o seu espaço. Essa expansão continuou, porém de forma mais lenta até 2000.

Áreas Urbanas - Expansão Regional de Rio Branco do Acre
Áreas Urbanas - Expansão Regional de Rio Branco do Acre
Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco.

Faça uma "Navegação Virtual" pela região na figura abaixo.
Clicando nas setas, é possível navegar enquanto que os sinais de "+" e "-" permitem ampliar e reduzir o zoom da fotografia.

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Sites de Pesquisa:

http://www.ac.gov.br/

http://www.pmrb.ac.com.br/

  • FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
  • ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
  • DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
  • SÉRIE: 3o Ano.
  • ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.

Infraestrutura Urbana de Rio Branco Acre - Regional II - Saneamento - Agua e Esgoto

Dentre as sete regionais da cidade de Rio Branco, a Regional II é a que apresenta a melhor condição geral de Infraestrutura, isso, se deve ao fato dela fazer parte da região central da cidade e também pertencer à área mais antiga.


Abastecimento de água

A Regional II recebe abastecimento de água em aproximadamente 90% de sua área. Somente os Bairros próximos ao Rio Acre e ao Igarapé São Francisco ainda tem problemas de abastecimento ou abastecimento precário.


Saneamento - Coleta de esgoto

Aproximadamente 80% da Regional II tem coleta de esgoto. Novamente os bairros próximos ao Rio Acre e ao Igarapé São Francisco, são os que apresentam maior carência de saneamento básico, sendo que muitos esgotos encontram-se danificados.


Rio Branco Acre - Regional II - Saneamento Coleta de EsgotoRio Branco Acre - Regional II - Saneamento


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Sites de Pesquisa:

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http://www.pmrb.ac.com.br/

  • FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
  • ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
  • DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
  • SÉRIE: 3o Ano.
  • ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.

Infraestrutura Urbana de Rio Branco Acre - Regional II - Calçamento e Pavimentação

Calçamento e pavimentação

Através de uma observação empírica constatamos que 80% das vias da regional II são dotadas de pavimentação e 70% possuem pavimentação e calçamento. No Bairro Base, por exemplo, algumas ruas são pavimentadas, mas não possuem calçamento. Já na Baixada da Cadeia Velha e no Loteamento São José várias ruas ainda não contam com pavimentação e nem calçamento.


Rio Branco Acre Regional II Pavimentação de viasAcre, Rio Branco, Regional II - Pavimentação de vias


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INTERAÇÃO URBANO-RURAL Rio Branco - Acre


Sites de Pesquisa:

http://www.ac.gov.br/

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  • FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
  • ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
  • DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
  • SÉRIE: 3o Ano.
  • ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.

Infraestrutura Urbana de Rio Branco Acre - Regional II - Esporte, Cultura e Lazer


Equipamentos de esporte, cultura e lazer

A Regional II possui a melhor infraestrutura de lazer e cultura da cidade - Teatro Plácido de Castro, Teatro Hélio de Mello, Biblioteca Pública, Biblioteca da Floresta, Memorial dos Autonomistas, Palácio Rio Branco, Museu da Borracha e Casa dos Índios.

Rio Branco Acre - Regional II Teatro Plácido de Castro
Rio Branco Acre - Regional II - Teatro Plácido de Castro




Rio Branco Acre - Regional II - Biblioteca PublicaRio Branco Acre - Regional II - Biblioteca Pública




Para o lazer esta regional dispõem de várias praças no Centro e também em alguns bairros.



Rio Branco Acre - Regional II - Parque da Maternidade


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Sites de Pesquisa:

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  • FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
  • ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
  • DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
  • SÉRIE: 3o Ano.
  • ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.

Infraestrutura Urbana de Rio Branco Acre - Regional II - Saúde e Educação

Saúde

A Regional II possui diversos equipamentos de saúde, principalmente nos Bairros Centro e Bosque.


Rio Branco Acre - Regional II Hospital da CriançaRio Branco Acre - Regional II - Hospital da Criança

Equipamentos de Saúde Pública:

  • Pronto Socorro
  • Postos de Saúde
  • Sistema de Atendimento Móvel Urgente - SAMU
  • Maternidade Bárbara Heliodora
  • Hospital da criança

Equipamento de saúde particular:

  • Pronto atendimento da UNIMED
  • Hospital e Maternidade Santa Juliana
  • Urgil
  • Pronto Clínica
  • Laboratórios

Educação

Esta regional possui escolas públicas em quase todos os bairros, além de escolas particulares, escolas de cursos de idiomas, escolas com cursos técnicos e faculdades.

Rio Branco Acre - Regional II Escola Estadual Barão do Rio BrancoRio Branco Acre - Regional II - Escola Estadual Barão do Rio Branco.


Escolas por Bairro:

  • Bosque - Centro de Ensino Especial Dom Bosco, Escola Francisco Augusto Bacurau, Escola Neutel Maia, Escola Max e Centro de Estudo dom Pedro II.
  • Conjunto Guiomar Santos - Escola Infantil Dom Giocondo Maria Grotti e Escola amuel Barreira.
  • Centro - Colégio Acreano, Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Creche Sagrado Coração de Maria, Escola José Rodrigues Leite, Escola Menino Jesus e Colégio Brasileiro.
  • Cerâmica - Escola Dr. Mário de Oliveira.
  • Cadeia Velha - Escola Georgete Eluan Kalume .
  • Base - Escola Diego Feijó.
  • José Augusto - Escola Humberto Soares da Costa.
  • Vila Ivonete - Instituto de Educação Lourenço Filho e Escola Anice Dib.
  • Tropical - Escola Jorge Félix Lavocat e Centro Educacional Lato Sensu.
  • Dom Giocondo - Escola Madre Elisa Andreoli.
  • Aviário - Escola Mal. Humberto A. Castelo Branco e Escola de Ensino Fundamental ABC.
  • Morada do Sol - Escola Maria Lúcia Moura Marin.
  • Conjunto Solar - Escola Mozart Donizete e Colégio Rio Branco.

FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
SÉRIE: 3o Ano.
ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.
Pesquisa feita em março de 2009.


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Infraestrutura Urbana de Rio Branco Acre - Regional II - Energia, Economia e Transportes


Energia elétrica e iluminação pública

Quase 100% da população Regional II é atendida com energia elétrica pela Companhia de Energia Elétrica do Acre – ELETROACRE e 90% com iluminação pública prevista no Orçamento da Prefeitura Municipal.


Economia e Áreas de Negócios

O centro comercial da Regional II é estratégico porque é também o centro comercial da cidade de Rio Branco. A regional II possui, portanto, uma ampla rede de negócios incluindo comércios e serviços. A área comercial dessa regional atinge diretamente os seguintes bairros: Centro, Bosque, José Augusto, Cadeia Velha e Aviário.
Supermercado Araújo do Aviário


Rio Branco Acre - Centro Comercial da Regional II
Rio Branco Acre - Regional II - Centro Comercial da Regional II





Transporte

Quase todos os bairros da regional II possuem linhas de ônibus, porém algumas ficam muito distantes de uma parte do bairro, o que prejudica, principalmente os estudantes que precisam pegar ônibus no período noturno.

Terminal Rodoviario Urbano de Rio Branco
Rio Branco Acre - Regional II - Terminal Rodoviário Urbano de Rio Branco





Malha viária

O esgotamento da malha viária é talvez um dos mais graves problemas de infraestrutura da Regional II. Atualmente acontecem congestionamento em vários locais dos Bairros Centro e Bosque nos horários de “picos”. Algumas medidas estão sendo providenciadas como o alargamento de algumas vias e mudança de sentido da via.


Rio Branco Acre - Regional II - Trânsito

Rio Branco Acre - Regional II - Trânsito
Fonte:www.skyscrapercity.com



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Sites de Pesquisa:


http://www.google.com.br/

http://www.wikipedia.com.br/

http://www.ac.gov.br/http://www.pmrb.ac.com.br/


  • FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo.
  • ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
  • DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
  • SÉRIE: 3o Ano.
  • ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.



Aguarde, em breve publicaremos mais sobre esse assunto!

Rio Branco - Acre - REGIONAL II - 2

Rio Branco - Acre - REGIONAL II - 2

Infraestrutura Urbana

Dentre as sete regionais da cidade de Rio Branco, a Regional II é a que apresenta a melhor condição geral de Infraestrutura, isso, se deve ao fato dela fazer parte da região central da cidade e também pertencer à área mais antiga.


1. Abastecimento de água

A Regional II recebe abastecimento de água em aproximadamente 90% de sua área. Somente os Bairros próximos ao Rio Acre e ao Igarapé São Francisco ainda tem problemas de abastecimento ou abastecimento precário.


2. Coleta de esgoto

Aproximadamente 80% da Regional II têm coleta de esgoto. Novamente os bairros próximos ao Rio Acre e ao Igarapé São Francisco, são os que apresentam maior carência desse serviço, sendo que muitos esgotos encontram-se danificados.


Regional II - Coleta de esgoto


3. Calçamento e pavimentação

Através de uma observação empírica constatamos que 80% das vias da regional II são dotadas de pavimentação e 70% possuem pavimentação e calçamento. No Bairro Base, por exemplo, algumas ruas são pavimentadas, mas não possuem calçamento. Já na Baixada da Cadeia Velha e no Loteamento São José várias ruas ainda não contam com pavimentação e nem calçamento.


Regional II - Pavimentação de vias


4. Equipamentos de esporte, cultura e lazer

A Regional II possui a melhor infraestrutura de lazer e cultura da cidade - Teatro Plácido de Castro, Teatro Hélio de Mello, Biblioteca Pública, Biblioteca da Floresta, Memorial dos Autonomistas, Palácio Rio Branco, Museu da Borracha e Casa dos Índios.


Parque da Maternidade

Para o lazer esta regional dispõem de várias praças no Centro e também em alguns bairros.


5. Saúde

A Regional II possui diversos equipamentos de saúde, principalmente nos Bairros Centro e Bosque.

Equipamentos de Saúde Pública:

  • Pronto Socorro
  • Postos de Saúde
  • Sistema de Atendimento Móvel Urgente - SAMU
  • Maternidade Bárbara Heliodora
  • Hospital da criança

Equipamento de saúde particular:

  • Pronto atendimento da UNIMED
  • Hospital e Maternidade Santa Juliana
  • Urgil
  • Pronto Clínica
  • Laboratórios

6. Educação

Esta regional possui escolas públicas em quase todos os bairros, além de escolas particulares, escolas de cursos de idiomas, escolas com cursos técnicos e faculdades.

Escolas por Bairro:

Bosque - Centro de Ensino Especial Dom Bosco, Escola Francisco Augusto Bacurau, Escola Neutel Maia, Escola Max e Centro de Estudo dom Pedro II

Conjunto Guiomar Santos - Escola Infantil Dom Giocondo Maria Grotti e Escola Samuel Barreira.

Centro - Colégio Acreano, Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Creche Sagrado Coração de Maria, Escola José Rodrigues Leite, Escola Menino Jesus e Colégio Brasileiro.

Cerâmica - Escola Dr. Mário de Oliveira

Cadeia Velha - Escola Georgete Eluan Kalume

Base - Escola Diego Feijó

José Augusto - Escola Humberto Soares da Costa

Vila Ivonete - Instituto de Educação Lourenço Filho e Escola Anice Dib

Tropical - Escola Jorge Félix Lavocat e Centro Educacional Lato Sensu

Dom Giocondo - Escola Madre Elisa Andreoli

Aviário - Escola Mal. Humberto A. Castelo Branco e Escola de Ensino Fundamental ABC

Morada do Sol - Escola Maria Lúcia Moura Marin

Conjunto Solar - Escola Mozart Donizete e Colégio Rio Branco


7. Energia elétrica e iluminação pública

Quase 100% da população Regional II são atendidas com energia elétrica pela Companhia de Energia Elétrica do Acre – ELETROACRE e 90% com iluminação pública, de responsabilidade da Prefeitura Municipal.


8. Economia

O centro comercial da Regional II é também o centro comercial da cidade de Rio Branco, possui, portanto uma ampla oferta de comércios e serviços. A área comercial da Regional II atinge diretamente os seguintes bairros: Centro, Bosque, José Augusto, Cadeia Velha e Aviário.
Supermercado Araújo do Aviário


9. Transporte

Quase todos os bairros da regional II possuem linhas de ônibus, porém algumas ficam muito distantes de uma parte do bairro, o que prejudica, principalmente os estudantes que precisam pegar ônibus no período noturno.

Terminal Urbano de Rio Branco


10. Malha viária

O esgotamento da malha viária é talvez um dos mais graves problemas de infraestrutura da Regional II. Atualmente acontecem congestionamento em vários locais dos Bairros Centro e Bosque nos horários de “picos”. Algumas medidas estão sendo providenciadas como o alargamento de algumas vias e mudança de sentido da via.


11. Topografia

Sites de Pesquisa:

http://www.google.com.br/

http://www.wikipedia.com.br/

http://www.ac.gov.br/http://www.pmrb.ac.com.br/

FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo

ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.

DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.

SÉRIE: 3o Ano.

ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.

Pesquisa feita em março de 2009.

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Rio Branco-Ac - REGIONAL II

O estudo a seguir apresentará uma análise empírica da Regional II, onde se destacará observações visuais e também alguns dados estatísticos da infraestrutura urbana. Os aspectos ambientais também serão lembrados, assim como os marcos visuais e pontos focais.

O objetivo do estudo é lançar um olhar curioso de cidadão, que usufrui desse espaço, associado ao olhar crítico de um futuro profissional, para que se possa compreender sua expansão, seus limites, suas necessidades imediatas e de longo prazo e sua relação com o meio ambiente.

O espaço da regional II está dividido entre 27 bairros, conjuntos ou comunidades. Sendo que está divisão aconteceu de forma gradativa seguindo o processo de evolução demográfica da cidade, ou seja, não foi uma divisão planejada. São eles: Guiomar Santos I e II, Conjunto solar I e II, CONCEP, Procon (Parque Aruaque) I e II, Tropical, Morada do Sol, Jardim América, Loteamento São José, Conjunto São Francisco, Conjunto Casa Nova, 10 de junho, Adalberto Aragão, Baixo da Colina, José Augusto, Aviário, Conjunto Eletra, Capoeira, Cerâmica, Ipase, Centro, Base, Dom Giocondo, Papoco, Habitasa, Baixada da Habitasa, Cadeia Velha e Baixada da Cadeia Velha.


Delimitação:


Mapa da Regional II – Plano Diretor


Histórico:

O surgimento da Regional II está diretamente relacionado com o surgimento da cidade de Rio Branco, uma vez que seus bairros também estão entre os mais antigos da cidade. Por isso, para conhecer sua origem, é necessário conhecer também a história de Rio Branco.

Entre 1909 a 1940 a cidade de Rio Branco passa a se desenvolver na região hoje conhecida com 1º Distrito, e é nessa fase que começa a história da Regional II. Em 1909, o Cel. Gabino Besouro, na época Prefeito Departamental do Alto Acre, resolve tomar parte das terras do Seringal Empreza, localizado à margem esquerda do rio Acre. Nessas terras altas funda Penápolis, uma nova cidade, que passa a ser a nova sede da Prefeitura Departamental do Alto Acre. Na sequência ele promove a abertura de quatro ruas – Epaminondas Jácome, Benjamin Constant, Marechal Deodoro e a atual Getúlio Vargas – dando início a ocupação da margem esquerda do rio Acre, onde hoje é considerado o centro da Regional II e também da cidade.

Rio Branco - 1909 a 1940. Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco

Entre 1927 e 1930 é implementado um programa de construção de prédios de alvenaria, pelo Governo Hugo Carneiro, mudando a paisagem da cidade. São edificados o Mercado Municipal, o Palácio Rio Branco, o Quartel da Polícia, a Penitenciária - atual Prefeitura Municipal e o “Stadium” do Rio Branco Futebol Clube.

Antigo Palácio Rio Branco


Mercado Municipal

No período que vai entre 1941 e 1970, no início do governo de Guiomar Santos, começa a implantação de colônias agrícolas em terras do antigo Seringal “Empreza”. Nesse mesmo tempo, ao norte da atual Avenida Ceará, é definido uma região chamada como “Zona Ampliada”. É nessa época que são finalizadas as obras do Palácio Rio Branco e da reforma do prédio da antiga penitenciária, transformada no Hotel Chuí, e também são edificados a Maternidade Bárbara Heliodora e o Colégio Eurico Dutra.

Rio Branco - 1941 a 1970. Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco

Também nesse período é implantada a Cerâmica oficial para a produção de telhas, tijolos e pisos, a Estação Experimental, para plantação de mudas e repasse de técnicas de cultivo, o Aviário para produção e distribuição de aves, suínos e até abelhas para os colonos. Dessas três iniciativas, duas darão origem a dois bairros na Regional II: Bairro Cerâmica e Bairro Aviário.

Ainda no governo de Guiomard Santos é implementado o Ipase, o primeiro conjunto residencial da cidade.

Praça Eurico Dutra e ao fundo o Palácio Rio Branco.

Av. Getúlio Vargas, ao fundo o Hotel Chuí em construção e do lado direito o Quartel.

Entre 1970 e 1998 surgem em Rio Branco vários loteamentos, como os conjuntos Guiomar Santos I e II, conhecidos como “COAHB do Bosque”, Conjunto solar I e II, PROCON (Parque Aruaque) I e II, Tropical, Morada do Sol, Jardim América, Loteamento São José, Conjunto São Francisco e Conjunto Casa Nova.

Já em 1999 inicia um período de obras estruturantes na cidade. A maior parte delas aconteceu na Regional II - alargamento da Rua Antônio da Rocha Viana, construção e urbanização do Parque da Maternidade, reforma do Palácio Rio Branco, do Memorial dos Autonomistas, do Palácio das Secretarias, praças Eurico Dutra e do Seringueiro, que passaram a se chamar, respectivamente, Praça dos Povos da Floresta e da Praça dos Autonomistas.

Fontes de dados:
· Pref. Mun. de Rio Branco, Sec. de Desenvolvimento Urbano e Obras e Públicas, Departamento de Análise de Projetos.
· Memorial dos Autonomistas - Acervo Digital
· Secretaria de Estado de Educação - SEC

Sites de Pesquisa:
http://www.google.com.br/
http://www.wikipedia.com.br/
http://www.ac.gov.br/
http://www.pmrb.ac.com.br/

FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
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Pesquisa feita em março de 2009.

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Rio Branco-Ac - ESTUDO URBANÍSTICO DA REGIONAL I

O trabalho a seguir apresenta um estudo urbanístico da Regional I localizada no 2o Distrito da cidade de Rio Branco – Acre. Serão enfatizados fatores como o perfil socioeconômico dos moradores, infra-estrutura, morfologia urbana, aspectos ambientais, entre outros.
A regional I está situada no segundo distrito da cidade de Rio Branco e é composta pelos seguintes bairros: Seis de Agosto, Cidade Nova, Quinze, Triangulo Velho, Triangulo Novo, Comara, Taquari e Loteamento Praia do Amapá.


Delimitação:




1. Histórico da Regional I

Como marco da história acriana no processo de formação da cidade de Rio Branco, temos no 2º Distrito fragmentos importantes que compõem o conjunto de valores arquitetônicos e culturais, evidenciados na Rua 17 de Novembro, também conhecida como Rua Eduardo Assmar.


É nesta rua que encontramos a gameleira, árvore histórica, no tronco da qual aportou o desbravador Newtel Maia. Este, em 1882, fundou o Seringal “Empreza” que deu origem à cidade de Rio Branco.

A rua seis de agosto é uma das primeiras ruas de Rio Branco. Ela surge de um varadouro que ligava o Seringal Catuaba ao Seringal Empresa, por onde se transportava mercadorias em tropas de burro. O varadouro só ganharia o nome de Rua 06 de Agosto, entre 1904 e 1908, em homenagem a data do início da Revolução Acriana. É uma das poucas ruas desta cidade que nunca teve seu nome alterado. Por meados dos anos 50, mais especificamente em 1953, o 06 de Agosto deixou de ser uma rua e transformou-se em bairro, isso em decorrência do aumento populacional.

Entre os mais antigos bairros, está também o Bairro 15. A origem desse bairro se confunde com a origem da própria cidade. Ocorreu ainda durante a “Revolução Acriana”, quando, após seis meses de confronto armado entre acrianos e bolivianos, o exército brasileiro foi mandado para cá a fim de assegurar um período de trégua. Foi escolhida uma área fora do perímetro do povoado, para servir de acampamento ao 15º Batalhão de Infantaria do Exército. Com isso muitos comerciantes se instalaram nas proximidades daquela área, ocasionando o nascimento do Quinze, numa referencia ao 15º Batalhão de Infantaria. Boa parte da população do Segundo Distrito, formada basicamente pela presença dos “arigós” (nordestinos), possui como primeira referencia da cidade esse bairro, para só depois travarem contato com o restante da cidade.

O processo de ocupação da área que hoje integra os bairros Taquari, Comara, Cidade Nova e Triangulo, deve-se aos movimentos sócio-econômicos da década de 70. Naquela época os governos, Federal e Estadual, implantaram diversos programas de desenvolvimento econômico que visavam substituir a tradicional atividade extrativista da borracha pela pecuária. Para tanto diminuíram os financiamentos que eram concedidos aos seringais e criaram vários incentivos para empresários do sul do país, os chamados paulistas, que quisessem montar fazendas de gado na região. Com essa substituição de seringais por fazendas pecuaristas ocorreu uma intensa migração da população que trabalhava na área rural para a área urbana, especialmente o Segundo Distrito, que teve sua população aumentada muito rapidamente.


Desde sua formação até os dias de hoje os problemas enfrentados pela população da Regional I continuam os mesmos: Deficiência de urbanização e saneamento básico, as alagações que sempre castigam os bairros na época do inverno e a violência decorrente da falta de condições econômicas para garantir a sobrevivência da maioria da população carente da cidade.


2. Situação Socioeconômica
Para se ter uma análise da situação socioeconômica desta regional, foi feito um questionário contendo inúmeras perguntas referentes à renda, moradia, satisfação em relação ao bairro, serviço de abastecimento de água e energia elétrica, coleta de esgoto e estrutura viária, onde se buscou dados que boa parte dos órgãos públicos não dispõe. Esses dados recolhidos baseiam-se em um espaço amostral de cerca de 100 famílias, divididas nos 8 bairros visitados, demonstrados em gráficos que apresentaremos na sequencia.

O gráfico abaixo demontra a renda familiar. Como se pode ver, uma grande porcentagem da população alí residente possui renda igual ou inferior a um salário mínimo.

Gráfico 1 - Renda Familiar.


Boa parte da população é dona de suas próprias casas, o que não significa que usufruem de boas condições de moradia, pois a maioria das famílas desta regional reside em barracos, sem a mínima condição de conforto.

Gráfico 2 - Situação da Moradia.





3. Infraestrutura

3.1 Esgoto
O Esgoto não atende adequadamente as necessidades dos moradores. Boa parte foi desenvolvido pela comunidade. As soluções adotadas se dividem em: fossa, córregos, caixas coletoras, “pântanos”, e há, ainda, os tubos que levam o esgoto até o Rio Acre.



3.2 Sistema de Abastecimento de Água
Esta regional é dotada das mais variadas soluções de abastecimento de água. Esta variação vai desde a rede pública, passando por poços artesianos, chegando na retirada direta da água do Rio Acre - sem qualquer tratamento.


Em nossas entrevistas constatamos que a maioria das casas não é beneficiada pela rede pública de abastecimento de água.



3.3 Calçamento e Pavimentação
Boa parte das ruas desta regional é provida de asfalto. Isso se deve pelo fato de ser, praticamente, parte do Centro. No entanto, a maioria das vias não possui calçadas.

Gráfico 3 - Pavimentação de vias.



3.4 Equipamentos de Lazer
A inexistência de equipamentos de lazer ou a pouca utilização dos equipamentos existentes em boa parte dos bairros implica na marginalização das comunidades ali residentes.
Boas partes dos equipamentos que foram encontrados estão sem condições de uso, sendo utilizados por marginais, afastando a comunidade destas áreas de lazer.



3.5 Saúde
Onze bairros da Regional I são contemplados por módulos de saúde, além de existir no bairro Taquari um Centro de Saúde, onde é oferecido atendimento especializado à população dos bairros adjacentes.


Infelizmente, apesar da distribuição por quase todos os bairros, a maioria desses módulos não presta atendimento satisfatório, obrigando a população a se deslocar até o Pronto Socorro da cidade, que ficaq no primeiro distrito.
Gráfico 4 - Existência de Posto de Saúde no bairro.

3.6 Segurança
A maioria dos moradores desta regional avalia a segurança como insuficiente, não atendendo as demandas existentes. O gráfico a seguir nos mostra isso:

Gráfico 5 - Grau de satisfação dos moradores quanto ao serviço de segurança.


3.7 Educação
Notou-se, através da pesquisa realizada, que a maioria dos moradores, em idade escolar, precisa se deslocar para outros bairros, pela falta de vagas e pela carência de escolas de ensino médio nos bairros de origem.


3.8 Abastecimento de Energia Elétrica
A Companhia de Energia Elétrica do Acre – ELETROACRE é a responsável pelo abastecimento desta regional, assim como as demais de Rio Branco. Boa parte é provida de iluminação pública regularizada. Uma grande parcela das ruas é beneficiada de postes de concreto para iluminação, mas mesmo assim ainda encontra-se grande número de ligações clandestinas.


3.9 Economia
O comercio se caracteriza pela diversidade em suas instalações. Apesar da Regional se localizar próxima ao centro da cidade, boa parte da economia gira em torno do comercio nos bairros, satisfazendo a comunidade, gerando empregos diretos e indiretos, e se transformando numa espécie de segundo centro de consumo.


3.10 Rede Viária
O sistema viário desta regional se diferencia das outras por conta dos seus traçados. Os bairros mais antigos, como 06 de Agosto e Bairro 15, detêm um traçado desordenado por conta dos inúmeros varadouros abertos na época da Batalha da Borracha (1882 – 1945). Tais “vias” foram ganhando forma e se estruturando ao longo do tempo e se transformando em ruas de fato. Já bairros mais novos, como Comara, Loteamento Praia do Amapá e Triangulo detém em seu traçado a estruturação adequada.






4. Rio Acre
Boa parte da área de estudo esta situada em zona alagadiça, tornando-se imprópria para moradia e demais atividades humanas. Isso acaba impedindo novos investimentos que beneficiariam a comunidade como um todo, gerando um aumento no fluxo de procura por equipamentos diversos em outras regionais.



Mapa de áreas alagáveis em torno do Rio Acre.


5. Aqüífero
A área de ocorrência do aqüífero foi calculada em 122,46 km2, estando localizado principalmente no 2o Distrito da capital, onde atualmente se localiza a planície de inundação do rio Acre.


Aquífero Rio Branco.



6. Pontos Focais



Casas históricas na Rua 17 de Novembro, conhecida como Eduardo Assmar e Calçadão da Gameleira.


7. Marcos Visuais

Entrada do Bairro 06 de Agosto




Monumento à Bandeira Acriana e Rio Acre.




Passarela sobre Rio Acre.



Conclusão
Pudemos notar que a Regional I concentra um grande numero de famílias, onde boa parte possui renda salarial muito baixa, vive em condições subumanas, sem o mínimo de infra-estrutura e em áreas de risco de alagação.
Quanto à infra-estrutura, boa parte desta região não está servida de saneamento básico, abastecimento de água e energia elétrica - a maioria da população utiliza água de poços artesianos e cacimbas, e o abastecimento de energia elétrica é feito por ligações clandestinas.
Mas, apesar dos problemas urbanos, observamos que esta é uma região enraizada, ou seja, existe um elo de ligação profunda entre os moradores e o espaço que lhes seja próprio.


Bibliografia
· Historia do Acre – Carlos Alberto Ferreira
· Infra-Estrutura Urbana – Juan L. Mascaro e Mario Yoshinaga

Sites de Pesquisa
· http://www.pmrb.com.br/
· http://www.wikipedia.com.br/
· http://www.ac.gov.br/


FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
SÉRIE: 3o Ano.
ALUNOS: Eliane Siqueira, Luciano Carvalho, Rute Helena, Solange Malaquias, Suemi Hamaguchi e Susye D’Albuquerque.

Pesquisa feita em março de 2008.