O objetivo do estudo é lançar um olhar curioso de cidadão, que usufrui desse espaço, associado ao olhar crítico de um futuro profissional, para que se possa compreender sua expansão, seus limites, suas necessidades imediatas e de longo prazo e sua relação com o meio ambiente.
O espaço da regional II está dividido entre 27 bairros, conjuntos ou comunidades. Sendo que está divisão aconteceu de forma gradativa seguindo o processo de evolução demográfica da cidade, ou seja, não foi uma divisão planejada. São eles: Guiomar Santos I e II, Conjunto solar I e II, CONCEP, Procon (Parque Aruaque) I e II, Tropical, Morada do Sol, Jardim América, Loteamento São José, Conjunto São Francisco, Conjunto Casa Nova, 10 de junho, Adalberto Aragão, Baixo da Colina, José Augusto, Aviário, Conjunto Eletra, Capoeira, Cerâmica, Ipase, Centro, Base, Dom Giocondo, Papoco, Habitasa, Baixada da Habitasa, Cadeia Velha e Baixada da Cadeia Velha.
Delimitação:
Mapa da Regional II – Plano Diretor
Histórico:
O surgimento da Regional II está diretamente relacionado com o surgimento da cidade de Rio Branco, uma vez que seus bairros também estão entre os mais antigos da cidade. Por isso, para conhecer sua origem, é necessário conhecer também a história de Rio Branco.
Entre 1909 a 1940 a cidade de Rio Branco passa a se desenvolver na região hoje conhecida com 1º Distrito, e é nessa fase que começa a história da Regional II. Em 1909, o Cel. Gabino Besouro, na época Prefeito Departamental do Alto Acre, resolve tomar parte das terras do Seringal Empreza, localizado à margem esquerda do rio Acre. Nessas terras altas funda Penápolis, uma nova cidade, que passa a ser a nova sede da Prefeitura Departamental do Alto Acre. Na sequência ele promove a abertura de quatro ruas – Epaminondas Jácome, Benjamin Constant, Marechal Deodoro e a atual Getúlio Vargas – dando início a ocupação da margem esquerda do rio Acre, onde hoje é considerado o centro da Regional II e também da cidade.
Rio Branco - 1909 a 1940. Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco
Entre 1927 e 1930 é implementado um programa de construção de prédios de alvenaria, pelo Governo Hugo Carneiro, mudando a paisagem da cidade. São edificados o Mercado Municipal, o Palácio Rio Branco, o Quartel da Polícia, a Penitenciária - atual Prefeitura Municipal e o “Stadium” do Rio Branco Futebol Clube.
Antigo Palácio Rio Branco
Mercado Municipal
No período que vai entre 1941 e 1970, no início do governo de Guiomar Santos, começa a implantação de colônias agrícolas em terras do antigo Seringal “Empreza”. Nesse mesmo tempo, ao norte da atual Avenida Ceará, é definido uma região chamada como “Zona Ampliada”. É nessa época que são finalizadas as obras do Palácio Rio Branco e da reforma do prédio da antiga penitenciária, transformada no Hotel Chuí, e também são edificados a Maternidade Bárbara Heliodora e o Colégio Eurico Dutra.
Rio Branco - 1941 a 1970. Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco
Também nesse período é implantada a Cerâmica oficial para a produção de telhas, tijolos e pisos, a Estação Experimental, para plantação de mudas e repasse de técnicas de cultivo, o Aviário para produção e distribuição de aves, suínos e até abelhas para os colonos. Dessas três iniciativas, duas darão origem a dois bairros na Regional II: Bairro Cerâmica e Bairro Aviário.
Ainda no governo de Guiomard Santos é implementado o Ipase, o primeiro conjunto residencial da cidade.
Praça Eurico Dutra e ao fundo o Palácio Rio Branco.
Av. Getúlio Vargas, ao fundo o Hotel Chuí em construção e do lado direito o Quartel.
Entre 1970 e 1998 surgem em Rio Branco vários loteamentos, como os conjuntos Guiomar Santos I e II, conhecidos como “COAHB do Bosque”, Conjunto solar I e II, PROCON (Parque Aruaque) I e II, Tropical, Morada do Sol, Jardim América, Loteamento São José, Conjunto São Francisco e Conjunto Casa Nova.
Já em 1999 inicia um período de obras estruturantes na cidade. A maior parte delas aconteceu na Regional II - alargamento da Rua Antônio da Rocha Viana, construção e urbanização do Parque da Maternidade, reforma do Palácio Rio Branco, do Memorial dos Autonomistas, do Palácio das Secretarias, praças Eurico Dutra e do Seringueiro, que passaram a se chamar, respectivamente, Praça dos Povos da Floresta e da Praça dos Autonomistas.
Fontes de dados:
· Pref. Mun. de Rio Branco, Sec. de Desenvolvimento Urbano e Obras e Públicas, Departamento de Análise de Projetos.
· Memorial dos Autonomistas - Acervo Digital
· Secretaria de Estado de Educação - SEC
Sites de Pesquisa:
http://www.google.com.br/
http://www.wikipedia.com.br/
http://www.ac.gov.br/
http://www.pmrb.ac.com.br/
FAAO – Faculdade da Amazônia Ocidental, Curso de Arquitetura e Urbanismo
ORIENTADORA: Profa.: Ana Cunha Araújo.
DISCIPLINAS: Planejamento Urbano e Regional e Infraestrutura Urbana.
SÉRIE: 3o Ano.
ALUNOS: Cleide Glowaski, Elanny Cristina e LLayla Araújo.
Pesquisa feita em março de 2009.
Aguarde, em breve publicaremos mais sobre esse assunto!
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