Evento para leitura comunitária - Rio Branco-Ac
Fonte: P.M.R.B
Fonte: P.M.R.B
1. INTRODUÇÃO*
1.1 Apresentação do tema
O tema pesquisado, Gestão da Cidade pela Participação Popular, possui enfoque voltado para o método de elaboração do Plano Diretor Participativo de Rio Branco - AC. Neste sentido, entende-se que há um processo de construção de um novo tempo, onde a sociedade já se posiciona e faz uso de seus direitos. Contudo, a necessidade de um despertar da participação popular não deve acontecer simplesmente em função da motivação do uso desse direito, nem tão pouco pelo interesse individual, que muitas vezes tem prevalecido, mas também visando a construção e reconstrução de espaços urbanos mais humanizados.
É certo que diante de uma nova mentalidade, da renovação do entendimento, é possível transformar o entorno (1). Tomando-se por base essa premissa, entende-se que a participação deve acontecer a partir do conhecimento das causas pelas quais se reivindica e ainda, pela visão de que a conquista deve objetivar o bem geral, coletivo e não simplesmente os interesses pessoais.
Nas instituições de ensino superior, nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, constitui tema dos mais relevantes a importância da participação da sociedade civil e do Estado na construção e gestão do espaço urbano.
A Prefeitura Municipal de Rio Branco-AC vivenciou, por parte de alguns segmentos de seus funcionários, uma série de questionamentos acerca da forma de melhor desenvolver seus trabalhos, bem como das áreas nas quais haveria necessidade de sofrer ajustes a fim de por em prática uma administração participativa.
Essa visão também apareceu com resultado de um seminário ou estudo ocorrido no Estado de São Paulo, o FÓRUM DE PARTICIPAÇÃO POPULAR NAS ADMINISTRAÇÕES DEMOCRÁTICAS E POPULARES, (1991, pp. 2) que pontua:
"Hoje, a experiência de ser governo nos municípios permite-nos discutir sobre os alcances e limites da ação de um governo democrático e popular no sentido de estimular, fortalecer e abrir espaços para que a população, organizada ou não, assuma efetivamente um papel de co-responsabilidade na gestão municipal.
No atual estágio de construção de uma sociedade democrática e a partir do reconhecimento de que há diferentes níveis e graus de participação popular possível passamos a reconhecer que existem diferentes formas institucionais para se transformar as relações com a população no exercício do poder compartilhado."
O tema pesquisado, Gestão da Cidade pela Participação Popular, possui enfoque voltado para o método de elaboração do Plano Diretor Participativo de Rio Branco - AC. Neste sentido, entende-se que há um processo de construção de um novo tempo, onde a sociedade já se posiciona e faz uso de seus direitos. Contudo, a necessidade de um despertar da participação popular não deve acontecer simplesmente em função da motivação do uso desse direito, nem tão pouco pelo interesse individual, que muitas vezes tem prevalecido, mas também visando a construção e reconstrução de espaços urbanos mais humanizados.
É certo que diante de uma nova mentalidade, da renovação do entendimento, é possível transformar o entorno (1). Tomando-se por base essa premissa, entende-se que a participação deve acontecer a partir do conhecimento das causas pelas quais se reivindica e ainda, pela visão de que a conquista deve objetivar o bem geral, coletivo e não simplesmente os interesses pessoais.
Nas instituições de ensino superior, nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, constitui tema dos mais relevantes a importância da participação da sociedade civil e do Estado na construção e gestão do espaço urbano.
A Prefeitura Municipal de Rio Branco-AC vivenciou, por parte de alguns segmentos de seus funcionários, uma série de questionamentos acerca da forma de melhor desenvolver seus trabalhos, bem como das áreas nas quais haveria necessidade de sofrer ajustes a fim de por em prática uma administração participativa.
Essa visão também apareceu com resultado de um seminário ou estudo ocorrido no Estado de São Paulo, o FÓRUM DE PARTICIPAÇÃO POPULAR NAS ADMINISTRAÇÕES DEMOCRÁTICAS E POPULARES, (1991, pp. 2) que pontua:
"Hoje, a experiência de ser governo nos municípios permite-nos discutir sobre os alcances e limites da ação de um governo democrático e popular no sentido de estimular, fortalecer e abrir espaços para que a população, organizada ou não, assuma efetivamente um papel de co-responsabilidade na gestão municipal.
No atual estágio de construção de uma sociedade democrática e a partir do reconhecimento de que há diferentes níveis e graus de participação popular possível passamos a reconhecer que existem diferentes formas institucionais para se transformar as relações com a população no exercício do poder compartilhado."
Na prática, esse é um novo formato de gestão, mas notável é a dimensão da participação popular na fala de Geddes, previsto há muitos anos, como é citado por Ferrari, (1979, pp. 240 e 241).
"Em 1910, um pouco antes da 1а Grande Guerra Mundial, na Escócia, PATRICK GEDDES, cientista de múltiplas especializações, naturalista, sociólogo, sexólogo, etc. anuncia que uma nova ordem se aproxima: a ordem neotécnica [...] o trabalhador construirá sua vivenda e se porá a planejar sua cidade, a projetar seu centro cívico, tudo semelhante senão superior a das glórias passadas da história."
Ana Cunha Araújo
(1) - Conforme a Bíblia Sagrada, em Rm 12:2.
*Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Engenharia Civil.
Linha de Pesquisa: Gestão
Área de Concentração: Gestão Estratégica
Orientador: Professor Doutor Nelio D. Pizzolato - Universidade Federal Fluminense
Mais detalhes nas próximas postagens...
Nenhum comentário:
Postar um comentário