quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O arquiteto, o poder e o planejamento urbano

Encontrei um texto sobre Planejamento Urbano no blog do prof. Mario Yoshinaga o Qualidade Urbana. Há uma parte do texto que me fez refletir sobre a diferença de poder do arquiteto quando está projetando um espaço público ou um espaço arquitetônico.
Vejam o trecho abaixo com um link para o texto integral.

Como se planeja uma praça? Um local de uso público difere do espaço arquitetônico, onde o arquiteto impõe algumas limitações, como por onde entrar (ao definir a posição das portas), e por onde olhar o mundo exterior (ao posicionar e dimensionar as janelas), e até controlar a temperatura, a umidade, a iluminação e o nível de ruídos que as pessoas vão receber. O arquiteto tem poderes de condicionar o uso do espaço. Pode-se dizer que tem esse poder de impor, e que incorre às vêzes em situações de desconforto quando decide que o espaço, a estrutura, os fechamentos e aberturas, além dos materiais, estão sendo utilizados como elementos escultóricos, colocando o usuário em plano secundário. Enfim, utiliza o seu projeto em benefício próprio - de auto promoção.






No espaço de uso publico ocorre exatamente o oposto. Não se obriga alguém a circular onde o caminho fica melhor como composição visual, nem a sentar num banco de jardim porque o arquiteto quer impor de terminados usos. Cada um circula como quizer, até sobre o gramado; senta onde quizer, até mesmo no chão, desprezando os bancos mal posicionados. E vandaliza os ambientes que não correspondem às suas necessidades de uso do espaço público.




Veja mais em...
PLANEJAMENTO URBANO- LIÇÃO 2

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Beleza na favela

Que beleza pode existir na favela?
Há algo de bom a ser extraído (ou apreciado) de lá?

Veja e responda por você mesmo!

Estetica e favela